O “eu” é um conjunto de estados
mentais e não uma totalidade concreta e definível. Se enquanto sujeitos somos a pré- condição dos objetos, existimos não em nós mesmos , mas através do
mundo. Assim, ao estabelecer o mundo como representação e linguagem, nos
realizamos como sujeitos na exata medida
em que silenciamos sobre nós mesmos através do dizer das coisas.
Esta premissa solipsista ,
estabelece as representações mentais como fundamento de qualquer possibilidade
de realidade tal como concebida em termos humanos. O sujeito é como um não lugar que define todos
os lugares. Sua condição é sua própria indeterminação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário