domingo, 26 de junho de 2016

O MÍNIMO DA EXISTÊNCIA

Minha vida mudou tanto nos últimos anos, que já não me reconheço nela. Quem eu sou ficou no passado. E o tempo presente é apenas o agora dos cacos de vontades, de afetos e especulações existenciais que habitam a orbita de algumas incertezas e acasos. 

Tudo que sei é que sou este corpo, cada vez mais desgastado, no aqui e agora. Nada mais do que isso.
Talvez a existência seja uma mera ilusão da consciência.

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