Vejo as pessoas refletidas no vidro da janela do trem do metrô e elas
não me dizem nada, não representam qualquer coisa de humano. São apenas coisas
entre as coisas que se oferecem aos meus olhos. Atingimos um estranho estado de
humanidade onde os outros já não significam muita coisa e que a própria
experiência de si mesmo, alienada da construção de uma esfera privada e
subjetiva da existência, reinventa-se aos trancos e barrancos sob o céu aberto da
sociedade de massas e do mimetismo social.
Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
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