segunda-feira, 4 de abril de 2016

O VAZIO DA EXISTÊNCIA

“Se deixarmos de contemplar o curso do mundo como um todo e, em particular, a efêmera e cômica existência de homens enquanto sucedem um ao outro rapidamente para observar a vida em seus pequenos detalhes: quão ridícula é a visão!

Impressiona-nos do mesmo modo como uma gota d’água, uma simples gota fervilhando de infusoria, é vista por um microscópio, ou um pedaço de queijo cheio de carunchos invisíveis a olho nu. Sua atividade e luta uns contra os outros em um espaço tão pequeno nos entretém grandemente. Acontece o mesmo no pequeno lapso da vida – uma grande e séria atividade produz um efeito irrisório.”

Arthur Schopenhauer in O vazio da Existência


O VAZIO DA EXISTÊNCIA

O que ainda resta a fazer enquanto o tempo passa?
Talvez apenas escrever sobre a incerteza de ser,
sobre nossas faltas e silêncios,
até que a noite nos cubra para sempre.
Nunca enxergamos as imperfeições ,
o disfuncional e vexatório de nossas vidas.
O banal nos escapa.
Por isso é fácil seguir a favor dos fatos.
que cada vez mais carecem de significados.


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