Existe um paradoxal dialogo entre
o improvável e o inevitável que obscurece o alcance de nossas opções
subjetivas. Nossas escolhas estão
condicionadas a representações coletivas e jogos intersubjetivos. Não somos livres
das convenções e circunstancias interpessoais. No exercício de nossa autoconsciência
e posicionamentos mais irracionais e circunscritos em nossas configurações
privadas de mundo e realidade, apenas em nossa desfuncionalidade podemos nos
considerar relativamente autônomos diante da existência coletiva.
O exercício da individualidade, suas
estratégias de construção, a operacionalidade privada inspirada em alguma não muito clara noção de
interioridade, não é um problema muito simples. Mas precisa ser enfrentado.
Na sociedade ocidental /contemporânea cada individuo tende a apostar no improvável contra o inevitável do curso de uma trama de acontecimentos. Somos inspirados pelo desejável de um arranjo feliz das coisas vividas. Mas isso nos conduz normalmente a decepção e a frustração.
Na sociedade ocidental /contemporânea cada individuo tende a apostar no improvável contra o inevitável do curso de uma trama de acontecimentos. Somos inspirados pelo desejável de um arranjo feliz das coisas vividas. Mas isso nos conduz normalmente a decepção e a frustração.
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