Não consigo mais acompanhar o
cinema e a literatura contemporânea. Publica-se em profusão e os filmes já
nascem banais e indignos da condição de
clássicos. São do tipo eu veremos daqui a dez anos por simples distração ou nos
esqueceremos inteiramente deles na medida em que outros são feitos e lançados. A
arte se dobra a marca do efêmero e acho isso muito natural em tempos de
digitalização da existência.
No mundo digital tendemos a submergir em um fluxo interminável
e frenético de informações e conteúdos que. Até então, não éramos capazes de
codificar em nossa consciência das coisas. A diversidade e a pluralidade se faz
neste nível elementar do estar diante das coisas.O mundo nos escapa. Já não
temos em que nos agarrar. E, no entanto, estamos em pré na correnteza
informacional. Só precisamos aprender a surfar...
A arte já não é privilégio de “gênios”
ou grande escritores. È um ato técnico acessível a qualquer um. Já não podemos
derivar da arte atual qualquer grande estética. Mas isso não é ruim. Só difícil
de digerir.....
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