quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A ARTE E A DIGITALIZAÇÃO DO MUNDO VIVIDO

Não consigo mais acompanhar o cinema e a literatura contemporânea. Publica-se em profusão e os filmes já nascem  banais e indignos da condição de clássicos. São do tipo eu veremos daqui a dez anos por simples distração ou nos esqueceremos inteiramente deles na medida em que outros são feitos e lançados. A arte se dobra a marca do efêmero e acho isso muito natural em tempos de digitalização da existência.

No mundo digital  tendemos a submergir em um fluxo interminável e frenético de informações e conteúdos que. Até então, não éramos capazes de codificar em nossa consciência das coisas. A diversidade e a pluralidade se faz neste nível elementar do estar diante das coisas.O mundo nos escapa. Já não temos em que nos agarrar. E, no entanto, estamos em pré na correnteza informacional. Só precisamos aprender a surfar...


A arte já não é privilégio de “gênios” ou grande escritores. È um ato técnico acessível a qualquer um. Já não podemos derivar da arte atual qualquer grande estética. Mas isso não é ruim. Só difícil de digerir.....

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