quarta-feira, 11 de novembro de 2015

NÃO SEI SE VALHO UMA AUTOBIOGRAFIA

A ideia de fazer anotações biográficas sempre me pareceu patética. Não porque não tinha alguma coisa a dizer sobre o meu cotidiano. Mas porque tudo aquilo que poderia ser dito não passava de um lugar comum de merda.

Como fazer anotações biográficas quando a gente sente que falta um pouco  de realidade nos afazeres banais do dia a dia?
Escrever sobre minhas  angustia, meus desconfortos, medos e frustrações ?

Redizer, talvez, A NAUSEA do Sartre?
Sinceramente, não vale a pena. Não quero ser mais um palhaço no teatro das letras.


O real desafio é deixar a vida viver, conseguir acontecer profundamente no raso da realidade até  perder o juízo e ter algo absurdo para decorar o papel com um mínimo de dignindade.

Nenhum comentário: