segunda-feira, 5 de outubro de 2015

INDIVIDUALIDADE E ESTÉTICA


A felicidade é um veneno ao qual sou imune.

Isso me garante aptidão para buscar sempre a realidade e não cair na armadilha de nenhuma ilusão. Tenho por objetivo alguma concepção estética de vida onde sejam transpostas as fronteiras entre arte e existência no mínimo cotidiano do acontecer do meu eu.

Não me importo muito com o destino do mundo. Minha matéria prima é o raso da realidade e as possibilidades afetivas  dos atos mais pragmáticos.

Através dos artificialismos da cultura estamos sempre buscando nos evadir de nossa pequena condição humana, acrescentar significados ao raso acontecer concreto que possam tornar nossas vidas individuais  relativamente significativas.

Estou cada vez mais convencido de que é apenas isso que importa.

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