Os simulacros são
experiências, códigos e objetos sem referência que se apresentam mais reais do
que a própria realidade, ou seja, eles representam uma espécie de “hiper-realidade”. Desta forma não é uma oposição entre o real
e o irreal que sugere o conceito de simulacro, pelo menos tal como utilizado por Baudrillard, ele
afirma a desrealidade, uma perda de substância ou de significação dos signos,
que leva a uma aproximação radical entre o metafórico e o real.
Trata-se, assim, de um esvaziamento do conceito de realidade onde todas
as nossas possíveis codificações e discursos de mundo caem no vazio de uma
objetividade que é sua própria paródia em um jogo de metamorfoses entre sentido
e não sentido definido por nossas trocas simbólicas.
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