terça-feira, 16 de setembro de 2014

DESCUBRA SEU DETETIVE INTERIOR

Qualquer leitor de Sherlock Holmes sabe que o mais elementar em qualquer investigação é aprender a ver aquilo que simplesmente está diante dos olhos. São os detalhes que  definem a realidade.

Reaprender  a apreensão cognitiva do real diande de um cenario existencial onde o quadro geral  tornou-se insuficiente para uma leitura satisfatória do mundo é agora, de modo similar, um desafio que se apresenta ao indivíduo contemporâneo.

Se nosso modo de saber a realidade é  formatado pelos valores e configurações sociais da sociedade em que nascemos e crescemos, a critica cotidiana do nosso ser social nos adestra na delicada arte  de enxergar mais do que aquilo que nossas gramaticas de mundo permitem apreender.

Cabe hoje aqueles que aceitam o desafio do pensamento livre adentrar o labirinto dos emblemas e sinais  enterrados nos subterrâneos do mais simples cotidiano.  A título de exemplo, o modo peculiar como cada pessoa  fala, o timbre de sua voz e suas sutís variações, definém mais uma pessoa do que seus discursos e convicções.


A teatralidade de um ser humano é reveladora sobre o abstrato e vago exercício da condição humana. 

Nenhum comentário: