sexta-feira, 12 de setembro de 2014

POR UMA VIDA AUTÊNTICA

É muito trivial que nossa conduta seja conduzida pela reprodução acrítica de hábitos de pensamento e não pela primazia de escolhas inspiradas pela crítica dos fatos e das circunstancias.

O acriticismo é o princípio do mimetismo da vida cotidiana.  Isso serve tanto para um acadêmico nova iorquino de esquerda quanto para o individuo mais tacanho de um aldeamento rural localizado em algum recanto da Asia.

Vivemos da microfísica de nossos hábitos mais elementares. O que realmente faz diferença, é o quanto de subjetividade conseguimos investir em nossas praticas coletivas e objetivas, o quanto somos capazes de individuar nossas experiências e imprimir nelas a marca de uma singularidade que contradiz seus próprios lugares comuns.


As ferramentas fornecidas pelos hábitos e práticas de determinada cultura, valores, costumes e padrões de pensamento, já não são suficientes para garantir ao indivíduo o pleno exercício de si mesmo. Nenhuma divindade lhe apaziguará sua auto-consciência ou a percepção de suas contradições internas.

Nenhum comentário: