sexta-feira, 6 de maio de 2011

CHUVA DE FOGO

Um céu azul



Em vários pontos trincado


Quase reinventava a noite


Naquela nostálgica


E vazia tarde


De sonho de primavera.






Nenhum ponto de existência


Nos definia no devir do tempo,


Não tínhamos abrigo


Em qualquer um dos mundos


Possíveis a imaginação humana.






Apenas um aperto de nostalgia


Oprimia as horas


Enquanto o céu se desfazia


Em uma chuva de gostas


De intenso fogo e luz


A desfazer as memórias


Do agora ...



Nenhum comentário: