A primeira década do novo milênio, diferente do ocorrido no primeiro decênio dos últimos dois séculos, não foi marcada por um questionamento ou desconstrução significativa do cânone cultural estabelecido.
Apesar de toda inquietação e incerteza coletiva esvaziou-se na cultura contemporânea o impulso para o inédito, para busca de novas formas de codificação de mundo e de realidade. O impulso vanguardista foi substituído pela novidade do sempre igual de um mundo radicalmente formatado pela mediação tecnológica.
O cada vez mais radical hibridismo entre o humano e a técnica que cotidianamente transforma nossa percepção das coisas, ocupa o centro do novíssimo acontecer da condição humana. Cujas características vitais são o hedonismo e o pragmatismo.
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