sábado, 28 de fevereiro de 2009

CRÔNICA RELÂMPAGO XLVI


Sob determinadas circunstâncias, o passado pode afigurar-se em nossas trajetórias individuais como um confuso somatório de erros e situações que limitam nossas possibilidades de futuro. Diante disso o presente perde substância e não passa de um momento opaco e indefinido condicionado a fatalidades. É como se o tempo nos roubasse toda a iniciativa nos convertendo em involuntários atores de seu teatro. Quando isso acontece nos rendemos as inércias do inevitável e esperamos impacientes o alívio de qualquer imprevisível novidade...

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