Noite e Dia, segundo livro de Virginia Woolf, originalmente editado em 1919, ainda não possui as inovadoras características de suas obras de maturidade que a afirmariam, ao lado de Joyce e Pound, como uma das mais fascinantes e revolucionárias escritoras do século XX , ou ainda, uma das principais protagonistas da reconstrução ou redefinição da arte de narrar mediante a superação positiva da concepção tradicional de enredo, de linearidade da ação narrativa e caracterização das personagens.
Mas já encontramos nas páginas dessa saborosa brochura o predomínio da analise psicológica e uma atenção essencial ao fluxo de experiências subjetivas desarticuladas dos indivíduos como própria essência da construção da narrativa.
Através do envolvimento e contraste entre suas duas personagens centrais; a aristocrática Katharine Hilbery e o intelectual liberal Ralfh Lenthalm, penetramos na verdade no cotidiano da sociedade inglesa de inicio do século XX, segundo a autora; marcada pela tensão entre os fantasmas e frustrações da severa era vitoriana oitocentista e a transmutação culturais e de sensibilidades de novo e inquietante inicio de século, definidas, mesmo que parcialmente, pelo movimento feminista, maior autonomia do indivíduo frente a sociedade (democracia) ou a família ( crã) e as complexidades da vida conjugal ( patrimônio).
A característica que melhor define Night and Day de Woolf é justamente o fascinante jogo de contrastes, de claros e escuros nas oposições e tensões permanentes que no fundo definem tambem a própria vida. Lidamos aqui com um sentimento de instabilidade, incerteza ou tensão psicológica articuladores do próprio cotidiano, que só podemos reconhecer definidoras, de outras formas, do nosso próprio inicio de século XXI.
Através do envolvimento e contraste entre suas duas personagens centrais; a aristocrática Katharine Hilbery e o intelectual liberal Ralfh Lenthalm, penetramos na verdade no cotidiano da sociedade inglesa de inicio do século XX, segundo a autora; marcada pela tensão entre os fantasmas e frustrações da severa era vitoriana oitocentista e a transmutação culturais e de sensibilidades de novo e inquietante inicio de século, definidas, mesmo que parcialmente, pelo movimento feminista, maior autonomia do indivíduo frente a sociedade (democracia) ou a família ( crã) e as complexidades da vida conjugal ( patrimônio).
A característica que melhor define Night and Day de Woolf é justamente o fascinante jogo de contrastes, de claros e escuros nas oposições e tensões permanentes que no fundo definem tambem a própria vida. Lidamos aqui com um sentimento de instabilidade, incerteza ou tensão psicológica articuladores do próprio cotidiano, que só podemos reconhecer definidoras, de outras formas, do nosso próprio inicio de século XXI.
Seja como for, a obra já revela de modo inequívoco, toda a genialidade, sensibilidade, dor e riqueza do imaginário literário construído por Virginia...
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