domingo, 9 de novembro de 2008

POEMA SENSUALISTA

O tempo não passa
De uma convincente ilusão
Na opaca fantasia
Do corpo e da alma
Entre as coisas...

Pois todos os acontecimentos
De uma vida inteira,
Não cabem em um único segundo
De pura eternidade.

Mas quantas eternidades valem
Um mero segundo de absoluto prazer?

Viver é mais importante que eternidades
Quando um único segundo
Dentro da gente
Nunca tem fim...

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