terça-feira, 11 de novembro de 2008

INDIVIDUALISMO, ALTERIDADE E POS MODERNIDADE

A aceitação do heterogêneo e do marginal, o reconhecimento e integração da diversidade, do hibrido e a conseqüente rejeição das totalidades e totalitarismos morais, dos meta discursos identidários, constituem um dos aspectos mais decisivos do tempo presente, diga-se de passagem, formatado por uma pauta que podemos tomar como “pós- moderna”.
O conseqüente relativismo axiológico, a perda de um parâmetro universal que estabeleça princípios comuns as performances das sociabilidades e intercâmbios humanos, a eleição da alteridade como referencial e premissa de uma Ética contemporânea, simboliza a recusa e contra-posição ao “neo conservadorismo” dos defensores do retorno a uma moral e valores tradicionais como desesperada busca de segurança e certeza frente uma realidade cada vez mais ilegível.
O mundo em que vivemos já não é mais o mesmo que o dos nossos pais ou avós, se quer podemos chamá-lo de “nosso” sem ariscar a autenticidade de uma pluralidade de possibilidades de mundos dentro de mundos. Afinal, a grande a maravilhosa mudança é que não é mais a sociedade que molda e condiciona o individuo, mas o individuo que molda e relativamente transcende a própria idéia de sociedade...

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou individualista porque foi isso que o destino me deu. Todas as vezes que me aproximava de outra criança na minha infancia a resposta era SAI DAQUI.