Entre espaços e silêncios
Me deixo no mundo
Naufrago
Buscando uma ilha
De alma e coisas,
Um lugar sem nome,
Tempo e espaço,
Para guardar minha alma
E explorar meus sonhos,
Vivendo realidades de momento
Até o limite do adeus
Que me cala em imperfeita realidade
De finitude e êxtase .
Me deixo no mundo
Naufrago
Buscando uma ilha
De alma e coisas,
Um lugar sem nome,
Tempo e espaço,
Para guardar minha alma
E explorar meus sonhos,
Vivendo realidades de momento
Até o limite do adeus
Que me cala em imperfeita realidade
De finitude e êxtase .
Um comentário:
Gostei muito do poema. :)
Já agora, conheces a Avalon real? Glastonbury é sem dúvida um lugar mágico... eu passei lá a lua cheia antes do solstício de Verão deste ano... e adorei! :)
O velho Tor, o monte de Avalon, é um portal para o espaço/tempo sagrado. Um portal para o aqui e agora, onde tudo e todos estamos profundamente ligados.
Sabes, eu acredito que quando acedemos ao espaço/tempo sagrado ou mágico, atingimos uma dimensão espacial e temporal onde só existe aqui e agora. Tudo é aqui e agora, somos contemporâneos de todas as pessoas em qualquer tempo profano e estamos no mesmo lugar de todas as pessoas de qualquer espaço profano... que praticam aquele ritual, que celebram aquele festival. Na minha perspectiva, no espaço/tempo sagrado todos os instantes são solidários, existem no mesmo tempo e no mesmo lugar.
:)
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