sábado, 30 de agosto de 2008

SOLITUDE

O céu fechado
em abstrações de passados
Desconstrói presentes
Em delírios de futuros.

Toda tempo cabe
Em um instante
Inútil
de perfeito silêncio.

O acontecer do mundo
Perde-se no ser
De um dia nublado
Onde mergulho em inercias
Sob cobertas
Até desaparecer provisoriamente
Em algum outro de mim mesmo.

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