sábado, 9 de agosto de 2008

POEMA DO NADA

Nada que somos
E vivemos
É límpido e claro
Como uma certeza
Ingênua de pensamento.

Nada é pré desterminado,
Atávico,
Em nossas vidas
Explodindo no correr do tempo.

Nada é tudo que importa,
Nada é definitivo,
Como um grito perdido
Em uma paisagem morta...

A liberdade é um nada
Que nos faz buscar o impossível
E construir o possível
De nossas possibilidades
Entre casas e jardins
Fora do mundo.

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