sexta-feira, 13 de junho de 2008

SUBJETIVIDADE

Vivo em um minúsculo
Pedaço perdido de mundo,
Em um inventado espaço
De perenes realidades
Em movimento.

Inexistente lugar
De mim mesmo
Em consciência das coisas,

Vivo
Em buscas tolas de felicidades,
De caminhos e horizontes,
Que me conduzam simplesmente,
Mais profundamente,
A mim mesmo
Até o limite do rosto.

Apenas existo no que não existe
No delicado tecer das quatros paredes
E direções de mim mesmo.

Meu mundo
É a vastidão abstrata
Do meu obscuro eu.

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