quarta-feira, 7 de maio de 2008

POEMA CELTA

Grito um sonho e passados
No dizer em lira da vida.
Mas vejo apenas limites
E dias
No construir de acasos
E brindar de destinos embriagados.
Descubro-me
Em segredos de noites e ventos
Brincando em cada ato
De imaginários rumos
Em degredos de céu noturno.

Sou em mim mesmo
Um quase outro
No infinito do desejo
Do amanhã que explode
Em múltiplas e infinitas vontades
De guerras e tempestades.

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