O orvalho de outono
Me dize a essência
De todo esquecimento.
O amanhã que eu esperava
desapareceu
No cristalino vazio
D um sonho abortado.
Tudo é preguiça
Na quietude que cobre
O corpo da cidade
Com as cores mornas
De um abstrato abandono.
Já não é cedo
Ou tarde...
Apenas não há tempo
No absoluto da madrugada.
Mas gosto do abraço do frio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário