sexta-feira, 9 de maio de 2008

CETICISMO

Não quero o engano
De um dia de sol
Espalhado pelas ruínas
Que o tempo faz.

Quero apenas a liberdade
De um céu aberto
Em chuva e vento.

Sei que,
Em alguma parte,
Uma bonita manhã
Explode
Em melancólica certeza
Das dificuldades
Da imprecisão do ar,
Do agarrar de acontecimentos
Que me escapam no infinito
Do tempo que alimenta
O pouco de cada hora.

A felicidade
É o instante claro
De um relâmpago
E o mundo
Um devaneio cinzento
De quase existência...

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