quinta-feira, 10 de abril de 2008

POEMA NOTURNO

O fragil equilíbrio
Dos meus sentimentos ausentes
Bate e arde em meus pensamentos
Em comoção de luas e estrelas.


Sei apenas
que é a noite,
que relógios me gritam
O superficial das horas
Enquanto me afogo
No negro
Que esta lá fora.

Entre luzes e sombras urbanas
adivinho desertos,
sinto a face do outro
que me define em sonhos.

Um comentário:

fredivar disse...

Poema de Outono me leva às noitadas cariocas, acredite, às vezes bucólica e inspiradora.