terça-feira, 25 de setembro de 2007

O FRAGMENTO COMO MÉTODO

O Fragmento tornou-se a mais apropriada forma para o exercício da atividade reflexiva. Isso na medida em que a indeterminação, a pluralidade de possibilidades ou o deslocamento da problemática da verdade, fizeram-se visíveis no horizonte do pensamento contemporâneo.
O fragmento destina-se ao entrelaçar de sucessivas e plurais indagações que estabelecem variadas conexões onde o conjunto não é a mera soma das partes, onde o sentido último não é dado a não ser pelo artesanal e subjetivo preencher de vazios.
Quando nenhum sentido é sistematicamente dado, a intuição se torna a essência do exercício de pensar e a alma do uso metódico do fragmento.

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