Caso tivesse de definir em termos musicais o século XX, daria certamente uma dupla resposta: Em sua primeira metade o Jazz seria seu estilo ou configuração musical mais rica e fecunda. Na segunda metade, indiscutivelmente o Rock and Roll mereceria a mesma adjetivização. Como apaixonado ouvinte de ambos os estilos, diria ainda que cada um a sua maneira e de modo contraditoriamente complementar construíram e estabeleceram a original e múltipla linguagem musical do último século.
O Jazz estabeleceu os padrões básicos da dança moderna, inventou a “musica popular” da civilização industrial urbana, definindo um modo novo de fazer e “sentir” música, uma música mais para o corpo e os sentidos, para a excitação, do que para alma e o leve enterterimento social. A própria palavra jazz deriva de jass, um termo obsceno.
O Rock and Roll aprofundou essa nova sensibilidade com a eletrificação dos instrumentos insistindo, tal como o jazz, em uma ritmilidade frenética baseada na combinação tumultuada de vários instrumentos, como se reinventando a caoticidade e agressividade de sons e ruídos que decoram as paisagens urbanas.
Na medida em que esse novo modo de sentir e viver música estabelecido pelo Jazz e perpetuado e transformado pelo Rock destinava-se ao corpo e aos sentidos, engendrou formas comportamentais e padrões culturais específicos e ant-convencionais que foram naturalmente associados a um abstrato ideário de liberdade, contribuindo para a instabilidade das formas tradicionais de cultura e sociabilidade e a verdadeira revolução dos costumes que “deu o tom” dos anos sessenta e setenta em todo o mundo ocidental.
O Jazz estabeleceu os padrões básicos da dança moderna, inventou a “musica popular” da civilização industrial urbana, definindo um modo novo de fazer e “sentir” música, uma música mais para o corpo e os sentidos, para a excitação, do que para alma e o leve enterterimento social. A própria palavra jazz deriva de jass, um termo obsceno.
O Rock and Roll aprofundou essa nova sensibilidade com a eletrificação dos instrumentos insistindo, tal como o jazz, em uma ritmilidade frenética baseada na combinação tumultuada de vários instrumentos, como se reinventando a caoticidade e agressividade de sons e ruídos que decoram as paisagens urbanas.
Na medida em que esse novo modo de sentir e viver música estabelecido pelo Jazz e perpetuado e transformado pelo Rock destinava-se ao corpo e aos sentidos, engendrou formas comportamentais e padrões culturais específicos e ant-convencionais que foram naturalmente associados a um abstrato ideário de liberdade, contribuindo para a instabilidade das formas tradicionais de cultura e sociabilidade e a verdadeira revolução dos costumes que “deu o tom” dos anos sessenta e setenta em todo o mundo ocidental.
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