domingo, 22 de julho de 2007


Este rosto oculto
no disfarce de mil faces
faz parte dos muitos
dentro de mim
que se perderam em algum mar distante.

É como o vento que passa impune
pela paisagem fria
e enlaça meus pensamentos
em um laço de duvidas e sonhos.

Quase indiferente
Recolho o mito do quintal
e enterro retratos ao pé de um muro.
Pois já não sei que rosto
vestirei para a festa do meu futuro.
Já não sei tantas coisas
que me perco no desarrumar da casa
lembrando a vida das flores
de um jardim de domingo
que nunca vi.

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