Existe uma zona de interseção entre o erro e a ilusão que define o afeto ou efeito de verdade.
Por isso todo autêntico exercício de pensamento deve voltar -se contra si mesmo, ir além de seus enunciados.
Pensar é um exercício sempre inconclusivo, perene. Algo próximo a uma brincadeira que sempre se renova como prática de imaginação.
Um pensamento que se insurge contra a verdade, dá liberdade a razão para devir, ser corpo e experiência. Torna-se um modo ético de existir, configurando uma forma de vida além do erro e da ilusão de qualquer convicção. Tudo se faz, assim, experimentação.
A verdade é um preconceito moral que superamos ao mergulhar na imediata experiencia das coisas.