Cada texto é uma ferida rasgada na pele da realidade.
Um procedimento evasivo, agressivo,
contra tudo aquilo que existe,
além do nome, da palavra,
e do sentido.
Cada texto é um exercício de calculada violência
contra a mudez do mundo,
contra o branco do papel e da tela.
É uma busca pela nervura incerta do real
que transcende o encadeamento das frases.