entre o afeto e o ato,
o tempo e o espaço.
Há uma ausência de consciência
onde o corpo existe,
e a vida acontece
dentro e fora de nós,
no inumano devir de todas as coisas.
Existimos na angustia de sofrer distâncias,
de saber a vertigem do abismo de ignorâncias,
onde nada se encaixa
na gramática das significâncias.
Contra toda linguagem humana,
a natureza é ilegível na inconstância das formas.
Tudo é caos e silêncio que nos transforma.
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