O corpo é mundo, e o mundo é corpo. Ele não nos pertence, mas lhe pertencemos, no além de todas as pretensões da ficção de um eu consciente que lhe nega a autonomia, por mais que ela seja evidente.
Todos os lugares são movimento, passagens, como o próprio corpo que não passa de um provisório arranjo de matéria. A vida é paisagem. O corpo é paisagem dentro de paisagens. Todas as paisagens mudam constantemente. Todos os lugares são incertos.
Nenhum lugar é realmente um lugar.