Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
quinta-feira, 18 de março de 2021
PALAVRA ESCRITA
quarta-feira, 17 de março de 2021
DA LETRA AO CORPO
Não me acomodo ao raso significado
das palavras arrumadas na brancura da tela.
Não me deixo enganar pela ordem gramatical,
pelas intencionalidades rasas
de consensos argumentativos e formalismos.
Dentro do dito há sempre um abismo
que diz o invisível do corpo negado.
Ele fala, grita, registra-se,
entre as linhas,
contra todo logocentrismo
e tédio de narrativas bem comportadas.
Toda comunicação pragmática
me provoca vertigens.
Cada leitor deveria
Rasgar a si mesmo
no dizer comum do mundo.
Ler no espelho das letras
a nudez de seu próprio corpo.
segunda-feira, 15 de março de 2021
A ARTE DO ESQUECIMENTO
domingo, 14 de março de 2021
POESIA
terça-feira, 9 de março de 2021
VIDA VIRTUAL
Entre vitrines e telas
a vida vira outra coisa
que não respira,
que não transpira,
que não pulsa,
e, nem mesmo,
tem extensão.
Viver agora é fazer circular informação,
virtualizar a ação,
reproduzir opinião,
afirmar tendências e binarismos
até o limite dos algoritmos.
Entre vitrines e telas
a vida segue em branco
no vazio dos simulacros
onde o dado inventa o fato.
segunda-feira, 8 de março de 2021
METAMORFOSE
Não nos basta ver e entender.
Tudo é sempre outra coisa.
Mudança, ambiguidade,
releitura.
Toda aparência é profunda.
A realidade é sempre
um caos de possibilidades
além da estagnação do Ser.
quarta-feira, 3 de março de 2021
ZERO
O FUTURO DA REVOLTA
TRANSGRESSÃO
A ARTE DE DESAPARECER
Não vivo da ilusão de futuros possíveis.
Sei que o amanhã pertence aqueles que ainda irão nascer.
Da minha parte, busco o porvir,
o vir a ser impertinente de um eterno retorno
que me ensina a vertigem do desaparecimento constante.