"Nada é permanente, salvo a mudança."
Heráclito
A composição e decomposição dos corpos define a inconstância do existente, sua indeterminação. A mudança aqui, entretanto, não intenta um outro, o novo, mas o movimento cego como premissa da própria condição do existente além da ilusão da identidade e da duração.
Heráclito
A composição e decomposição dos corpos define a inconstância do existente, sua indeterminação. A mudança aqui, entretanto, não intenta um outro, o novo, mas o movimento cego como premissa da própria condição do existente além da ilusão da identidade e da duração.
Mudança aqui não serve a qualquer propósito teleológico, mas a paradoxal
identidade daquilo que não é, que se afirma pela negação e pela imprecisão,
levando ao limite qualquer relação ou dialogo entre as coisas que se apresentam
a como fixas e estáveis em uma espacialidade orgânica (cosmos).
A mudança, como inconstância e indeterminação, é aquilo que nos diz que
nada é no sentido de nossa percepção. Aquilo que é difere de si mesmo e se
realiza como criação de si mesmo através da diferença, não como negação, mas
afirmação do diverso.