Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
terça-feira, 9 de julho de 2019
sexta-feira, 5 de julho de 2019
MARCAS EPIDERMICAS
Guardo na pele
cicatrizes antigas.
Experiências impressas,
porém invisíveis,
na alma da
pele dos sentimentos.
Guardo a
memoria de silenciosas vitórias,
Derrotas,
angustias e desafios,
Jamais findados
ou concluídos.
Levo em mim o
vazio
De ser
mudança,
De acontecer
mundano,
Provisoriamente
inscrito
No limbo do
espaço tempo.
quarta-feira, 3 de julho de 2019
A VELHICE DA NOVIDADE
Nascemos para
mudar,
Para criar e
transformar.
Ou, pelo
menos,
Somos educados
para isso.
Vislumbramos
sempre o novo.
Mas hoje tudo nasce antigo,
Previsível.
Somos um tipo
obsoleto
De
reformadores do mundo.
Ainda almejamos
o progresso e o futuro
Quando o próprio
tempo
Já não diz o
infinito do outro
Que escreve o
dia seguinte.
terça-feira, 2 de julho de 2019
sábado, 29 de junho de 2019
sexta-feira, 28 de junho de 2019
ENTRE O PENSADO E O IMPOSSÍVEL
Entre o
pensado e o possível,
Invento o
infinito,
Abraço o
inesperado.
Sei que nada é
dado,
Tudo é devir...
O vento visita
a hora
Enquanto me
fala o espaço
E meu corpo acontece
como coisa
entre coisas.
Estou sempre
em movimento
No meio da
paisagem.
Estou sempre
reinventando
O possível e o
pensado.
quarta-feira, 26 de junho de 2019
O ESTRANGEIRO COMO SOMBRA
A consciência é a sombra de um estrangeiro na concretude do vivente em sua corporeidade. Existir, afinal, é ser um corpo. Este é o nosso acontecimento, nossa presença em um mundo de planos e diversidades.
Cada existência é uma micro geografia que extrapola a linguagem, que recusa o estrangeiro que na ignorância do corpo captura a consciência.
Mas tudo é corpo no dentro e no fora de nós mesmos. Mesmo quando o corpo é prisioneiro deste estrangeiro antropológico que se insinua na consciência.
sexta-feira, 21 de junho de 2019
A HISTÓRIA PELO AVESSO
Fatos e documentos não ensinam o tempo,
Apenas alimentam ilusões historiográficas.
Apenas alimentam ilusões historiográficas.
Já o devir não é humano,
Não é teleologia.
É a imprecisão do múltiplo,
Da natureza e das pulsões.
Não é teleologia.
É a imprecisão do múltiplo,
Da natureza e das pulsões.
A história não está nos arquivos
Que sacramentam silêncios
Em banal iminência.
Ela está no corpo que definha,
na paisagem que passa,
Inventando vestígios
E alimentando imaginações.
Que sacramentam silêncios
Em banal iminência.
Ela está no corpo que definha,
na paisagem que passa,
Inventando vestígios
E alimentando imaginações.
A história é a impertinência do intempestivo.
É o que dura
E o que através de nós persiste.
É tudo aquilo que não é humano
Mas através do homem existe
No virtual da memória e do porvir.
É o que dura
E o que através de nós persiste.
É tudo aquilo que não é humano
Mas através do homem existe
No virtual da memória e do porvir.
terça-feira, 18 de junho de 2019
GAIA CIÊNCIA
A terra crua e enfeitada de verde,
Não se
conforma a radiografia dos mapas,
As analises
dos especialistas.
Ela é
senhora do seu corpo
E dona de
sua poesia.
Sua carne é
fronteira
Entre o orgânico
e o inorgânico,
É movimento,
ciclo,
Transformação
e multiplicidade de planos,
Texturas e
experiências.
A terra viva inventa tudo aquilo
Que para nós
é definido como natureza.
Dela
depende tudo aquilo que se inventa,
Todas as
nossas ilusões de humanidade
E todas as possibilidades da filosofia.
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