A consciência é a sombra de um estrangeiro na concretude do vivente em sua corporeidade. Existir, afinal, é ser um corpo. Este é o nosso acontecimento, nossa presença em um mundo de planos e diversidades.
Cada existência é uma micro geografia que extrapola a linguagem, que recusa o estrangeiro que na ignorância do corpo captura a consciência.
Mas tudo é corpo no dentro e no fora de nós mesmos. Mesmo quando o corpo é prisioneiro deste estrangeiro antropológico que se insinua na consciência.
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