Um indeterminado desejo sem objeto engendra um pensamento, desenha um sentimento, expressando a vida como um movimento entre o dado e o por vir.
Há muitas possibilidades dentro deste instante. Há intensidades que situam o corpo dentro da paisagem.
O pensamento da forma ao desejo e transforma o tempo em um laboratório de subjetividades.
O pensamento se confunde com um espaço aberto de experiências que através do corpo ganha realidade.
Mas não há sujeito. Apenas a composição de coisas e estados compondo uma frase, produzindo uma intencionalidade onde o meio, o infinito e o íntimo inventam uma consciência.
O pensamento não se encontra em si mesmo. Ele é um saber que é expressão da extensão, ele é no corpo que já não se distingue dele.