Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2018
MINHA VOZ
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
O DESERTO DA VOZ
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
OS LIMITES DO QUE É DITO
REINVENÇÃO
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
A MULTIPLICIDADE DO VIVENTE
O vivente se confunde com o mundo orgânico. Ele é múltiplo na constituição de tudo aquilo que vive. Abarca o germe, o vegetal e o animal em suas interseções. Por isso não é possível uma ciência do vivente. Ele é impreciso entre o animado e o animado. É uma espécie de efeito e não uma presença. Tudo que existe produz um movimento vivente. Afinal, porque não podemos dizer que uma estrela vive? Mesmo quando no céu ela não existe, perpetuando-se como reflexo na escuridão noturna, contra o tempo ela persiste.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
O NÃO SENTIDO DE SER
São meus órgãos além do organismo,
Os pensamentos, a vontade,
O desejo e a respiração.
É o ato e a fala.
É tudo isso que demasiadamente sou,
Mas que não sabe o ser.
Sem saber sou o mundo.
Sou química, física e abstração.
Encontro entre o orgânico e o inorgânico.
Sou o que simplesmente não faz sentido.
O resto é ilusão.
O DESAFIO DA FILOSOFIA
Sabemos desde Foucault que a contingência e a singularidade da nossa época define nossas sensibilidades, aquilo que nos é possível pensar e fazer. Nietzsche, antes dele, definiu sua filosofia como uma filosofia futura contra a singularidade de seu próprio tempo. Talvez está seja a condição de toda filosofia ainda possível: a recusa dos limites contra os quais o pensamento se defronta em todo contexto social vigente. Pensar o impensável, o improvável, reinventar a nós mesmos, é o que sempre se coloca novamente no horizonte daquele que se dedica ao desafio de pensar, de contemplar a esfinge do tempo de agora e seus enigmas.
SOBRE O FATO DO PENSAMENTO
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
SOBRE A GEOGRAFIA DA ESCRITA
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
UMA FOLHA CAIU
Um pequeno poema de Cecília Meireles inventou, em franco ataque de lirismo inútil, uma vertigem de vento.
Um movimento de silêncios antigos acordou o tempo e o espaço nas permanências de um eterno retorno contra o imperativo dos significados.
Uma folha caiu em todos os tempos....
EPIGRAMA N 9
O vento vai,
A noite toda se atordoa,
A folha cai.
Haverá mesmo algum pensamento
Sobre essa noite? Sobre esse vento?
Sobre essa folha que se vai?
Cecília Meireles