Há algo de desconcertante em
experimentar a existência como um acontecimento sem substância, como um
acontecer de coisas múltiplas sobre as quais não possuímos qualquer controle. Somos
também um corpo/coisa composto por múltiplos acontecimentos inseridos na
paisagem múltipla do mundo. A realidade é território e movimento, é um
encadeamento de coisas/acontecimentos.
Não se trata, portanto, de saber
quem ou o que somos, mas de saber o que nos acontece entre tantos acontecimentos
coisas.