Minha maneira de viver pode dizer
alguma coisa sobre aquilo que me tornei através dos anos em minha experiência do mundo. Mas não revela
muito sobre quem sou em consciência e experiência estética das coisas vividas.
Um indivíduo se torna si mesmo
através do olhar do outro. Mas quem é capaz de perceber uma outra pessoa em
todas as suas nuanças e descontinuidade
de atos e pensamentos? Se quer somos capazes
de explorar nosso próprio rosto e perceber além de nossos desejos
infantis e vaidades, aquela confusão intima de contradições que nos faz por
dentro e pelo avesso de tudo aquilo que somos sem saber.