quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

O CÉU QUE SE FOI

Aquele céu azul
que nunca me viu
e hoje descansa em paz
naquela  fotografia antiga
escapa a memória.
Pois todos que o souberam
já estão mortos.
Nenhuma palavra ou lembrança
lhe atesta a existência.
Nem mesmo o céu de hoje
lhe faz referência.
Quanto a fotografia...

Ninguém mais sabe dela.

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