Eu não sei até que ponto a
palavra, dita ou escrita não se confunde, as vezes, com alguma estranha
modalidade barulhenta de silêncio. Em tempos de inflação da informação o dizer
quase não é percebido como compartilhamento de experiências, como intimidade de
individuações que através da palavra constroem socialmente um mundo de livre
pensamento contra os lugares comuns vazios de todas as tradições.
Não são poucos os que ainda se debruçam sobre o desafio de reinventar a
realidade. Mas a realidade já não é tão obvia. Vivemos tempos de hiper
realidade e simulacros. Baudrillard dialoga com Baumman sobre as ruínas do
real....