Tudo o que sinto
e penso é circunstancial. Não sou aquele
que vivia antes sob o meu rosto e não serei amanhã quem sou hoje. Sou efêmeros
e inconstante como a própria vida que me
consome. É sempre provisória a forma como concebo meus limites e possibilidades.
Quase não sei o
que faço, apenas sei o quero, embora o modo do meu querer seja mutável e inconstante
inspirado pelo incerto do meu desejo.
Então, não me
exijam definições, opiniões ou posições sobre o que quer que seja. Já não tenho
nada a dizer as pessoas ou o mundo. Estou farto de tudo e descrente de
soluções. Qualquer posição possível hoje em dia é mero excesso de informação
que já não gera qualquer reflexão autêntica sobre o real. Chegamos a um ponto
em que a realidade já não tem mais importância...
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