O que hoje caracteriza a cultura nas
sociedades ocidentais não é capacidade de perpetuar tradições ou unir uma
diversidade de indivíduos em torno de uma identidade. Mas a capacidade de
romper cada vez mais com as ilusões
coletivas.
A cultura é hoje um esforço
constante de desconstrução e transformação, um superar-se constante. Pode-se
dizer que as novas tecnologias digitais e as sensibilidades que engendrou
estabeleceu o indeterminado como um
principio identidário. Estamos todos de
passagem, em constante fluxo. Até mesmo o ser tornou-se indeterminado.
Como nunca antes tudo parece
possível...