O tempo levou o
jardim da infância,
Apagou o antigo azul
do céu
E desapareceu com
minhas esperanças.
De repente, morreu
aquele garoto feliz
Que um dia fui na
casa antiga.
Perdeu-se aquele
Sabor de mundo
Que me inspirava a
viver.
Repentinamente me
tornei adulto,
Vazio de tudo e
moribundo.
Os que amavam foram
morrendo,
O cotidiano foi apertando
no peito
E as decepções desbotando
sorrisos.
Hoje não passo de um
resto perdido
De tudo aquilo que já
fui.