É praticamente um lugar comum a interseção subjetiva do olhar e do dizer, a percepção de que as vezes podemos falar com os olhos o que cala na palavra ou que, em certas circunstâncias, dialogamos uns com os outros por intermédio do próprio silêncio.
Na verdade esta evasão da formalidade da linguagem sugere uma valorização curiosa da ambigüidade, do impreciso, como componente cada vez mais presente nas trocas humanas em tempos de sentimentos e vidas cada vez mais “liquidas”...
Aprendemos finalmente a enfrentar a existência sem a segurança de nossos protocolos sócias de certezas e etiquetas sociai...