quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

HEAVY METAL NO JUBILEU DE SUA MAGESTADE ELIZABETH II




Na conclusão de  sua já clássica obra HEAVY METAL: A HISTÓRIA COMPLETA Ian Christe  nos relata um inusitado e celebre episódio que certamente merecia lugar nos anais da história britânica ou, pelo menos, na mítica que define o rock and roll enquanto símbolo e cultura social. Refiro-me mais especificamente a aparentemente paradoxal apresentação de Ozzy e Tony Iommi na celebração do Jubileu da Rainha Elisabeth II que involuntariamente provocou a primeira evacuação do palácio de  Buckingham desde a segunda guerra mundial. Nada mais simbólico e rico para excitar a imaginação dos historiadores que cultivam pelo heavy metal alguma simpatia. Afinal, os celebres e rockeiros  protagonistas cresceram sobre as ruínas de guerra. Nas palavras do próprio autor:

“Em junho de 2002, Ozzy e Tony Iommi tocaram  “Paranoid” no Palácio de Buckingham, para celebração do Jubileu da rainha Elisabeth II. O príncipe Charles e a própria rainha estavam presentes recebendo estes convidados de outro mundo. “Isso significa mais para mim do que qualquer outra coisa”, disse Ozzy sobre ser convidado pela realeza. Somente um título poderia  ser  uma honra maior  para um pobre cidadão de Birmingham.
Estranhamente ferozes e inexplicáveis  labaredas irromperam  nos pavimentos superiores durante os ensaios, enquanto Ozzy fazia a passagem de som, obrigando a primeira evacuação do palácio desde a Segunda Guerra Mundial.”

Ian Christie. Heavy Metal: a história completa/ tradução de Milena  Durante e Augusto Zantoz, SP: Arx, Saraiva, 2010, pg. 452

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

NOTA SOBRE A MORTE CONTEMPORÂNEA DA SUBJETIVIDADE


O deslocamento da imagem heróica do sujeito ( e do herói) do centro do imaginário contemporâneo  ganha corpo como ato lingüístico, tanto quanto como a negação do já roto conceito de sujeito  ( fundador da modernidade)...  através da desconstruçãso de todo “realismo” científico personificado pela racionalidade inspirada no iluminismo e no positivismo quanto na formula literária do romance e sua configuração do herói como centro na narrativa...
Tratar-se-ia de um triunfo do virtual como um quase conceito do contemporâneo “não lugar”  cultural de nós mesmos ou uma amarga constatação dos limites de toda codificação racional que a objetividade da consciência nos impõpe?

NOTA SOBRE A MORTE DO CONCEITO DE SUJEITO




O DESLOCAMENTO DA NOÇÃO DE SUJEITO DO HORIZONTE DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA É UM ATO LINGUISTICO TANTO QUANTO FOI UM DIA A AFIRMAÇÃO DO SUJEITO COMO CONCEITO CONSTRUIDO PELA MODERNIDADE... TESTERMUNHAMOS HOJE  SUA DEFINITIVA DESCONTRUÇÃO ATRAVÉS DA REDEFINIÇÃO DE NOSSO CONCEITO DE VIRTUAL COMO UM QUASE CONCEITO DO NÃO LUGAR DE NÓS MESMOS COMO MULTIPLICIDADE DE COISAS OU A PENAS REINVENTAMOS A TELEOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA CONSCIÊNCIA ATRAVÉS DA HERMENEUTICA?...   

THE DOOR



Uma porta colorida
De delirios
Me espera
E me chama
Semi aberta...

Talvez não me leve
A qualquer parte
E não passe
De um absurdo impasse
Entre o aqui e o ali
Do igual dos dois lados opostos
De minhas ilusões de realidade...