Quando estou entre os outros, torno-me de alguma forma,algo
daquilo que todos projetam em mim.
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Muitas pessoas não são dignas de serem vistas ou vividas apesar
das etiquetas que inspiram a “boa sociedade”...
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A sociabilidade, em muitos casos, não passa de um monólogo coletivo...
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Conviver entre pessoas é o mesmo que preencher, o tempo todo,
vazios de linguagem e significado...
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O uso pessoal de referências coletivamente sugeridas, o tornar
pessoal o socialmente condicionado, é um modo de apagar a si
mesmo, tanto quanto uma estratégia de distinção social. Eis aqui
o paradoxo do transpessoalmente vivido no espontâneo exercício
de cada indivídalidade, onde a igualdade se faz plural e
paradoxal singularidade...