domingo, 25 de julho de 2010

THE KING SUN



O sol decora o céu
Vestido de azul
Inspirando-me pensamentos
Enquanto cobre o mundo
Com as ilusões de calor e luz.

Agora é quase meio dia
E busco na paisagem de domingo
O consolo de Inércias e preguiças.

Mas nada é suficiente
Para calar meus íntimos demônios,
Minhas buscas e ansiedades,
Sobre o inerente acaso
Do fenômeno de minha mera
Respiração....

quinta-feira, 22 de julho de 2010

SOBRE INDIVIDUAÇÂO E SOCIABILIDADES


Quando estou entre os outros, torno-me de alguma forma,algo 
daquilo que todos  projetam em mim.


@


Muitas pessoas não são dignas de serem vistas ou vividas apesar 
das etiquetas que inspiram a “boa sociedade”...


@


A sociabilidade, em muitos casos, não passa de um monólogo coletivo...


@


Conviver entre pessoas é o mesmo que preencher, o tempo todo, 
vazios de linguagem e significado...


@



O uso pessoal de referências  coletivamente sugeridas, o tornar 
pessoal o socialmente condicionado, é um modo de apagar a si 
mesmo, tanto quanto uma estratégia de distinção social. Eis aqui 
o paradoxo do transpessoalmente vivido no espontâneo exercício 
de cada   indivídalidade, onde a igualdade se faz plural  e 
paradoxal singularidade...    

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Monty Python Legendado - velhinhas delinquentes (Gang of old ladies)

Monty Python - Legendado - World Forum Communist Quiz

Monty Python - It's The Arts - legendado

Monty Python SPAM legendas em portugues

NOTA SOBRE A INDIVIDUALIDADE E COLETIVIDADE


Quanto mais exploramos a obscura equação que nos  torna 
portadores de nossa própria singularidade, mais somos desafiados 
a lidar com o mundo como realidade vivida exteriormente e 
oposta/complementar a nossa espontânea imaginação de todas as 
coisas coletivamente vividas...
Tal antagonismo sustente a individuação da consciência  como um 
questionamento de nossas  irrefletidas mimeses...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

NOTAS SOBRE O COTIDIANO E O VAZIO DOS DIAS



A realidade é uma coletânea de absurdos onde aprendemos a fantasia como regra cotidiana...
@
A náusea sartreana, o vazio consumido em cada dia de rotina, nos conduz ao absurdo de nossa singularidade ambígua entre os outros...
@
Viver é um principio que se impõe através do esforço de cada dia...
@
Acreditar em qualquer coisa além do mais profundo sentimento de si mesmo é um modo de se desfazer na concretude do  mundo...
@
A realidade é a arbitrariedade compartilhada do absurdo...
@
Nada busco ou espero do labirinto de cada dia...
@
Danificada, a existência se acomoda a coletiva ilusão de si mesma...   

domingo, 18 de julho de 2010

NIETZSCHE E A DOENÇA DA SOCIEDADE



 289-Importância da doença
“O homem que jaz doente na cama descobre por vezes que geralmente esta doente de seu emprego, de seu negócio ou de sua sociedade e que por meio deles perdeu todo conhecimento racional de si próprio: tira essa sabedoria do ócio, a que sua doença o obriga.”
F.  Nietzsche. Humano, demasiadamente humano.tradução de Antônio Carlos Braga; SP: Editora Escala ( coleção Grandes Obras do Pensamento Universal- 42)    

Toda doença é um insólito deslocamento involuntário do mundo vivido, um modo de REdescobrir a si mesmo nas inércias de personas no mais profundo acontecer do corpo e descoberta das gramáticas de si mesmo...
Em poucas palavras, estar doente é um modo de REINVENTAR a si mesmo, contra os lugares comuns do cotidiano socialmente inventado e  estabelecido pelo inferno de todos os outros organizados em sociedade ...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

DIA DE INVERNO



Provisoriamente
Escrevo-me nas horas
Reinventando os limites
De um pacato céu de inverno.

Todos os tempos
Dissipam-se na paisagem
Fechada e cinzenta
Onde olhos despejam
Antigos afetos e frios
De esperanças sem tempo...