Este Blog é destinado ao exercicio ludico de construção da minima moralia da individualidade humana; é expressão da individuação como meta e finalidade ontológica que se faz no dialogo entre o complexo outro que é o mundo e a multiplicidade de eus que nos define no micro cosmos de cada individualidade. Em poucas palavras, ele é um esforço de consciência e alma em movimento...entre o virtual, o real, o simbolo e o sonho.
“ Só poderiamos saber a priori que um pensamento é verdadeiro se, a partir do próprio pensamento( sem objeto de comparação), fosse possível reconhecer sua vertdade.”
@
Só fatos podem exprimir um sentido, uma classe de nomes não pode.”
@
O pensamento contém a possibilidade da situação que ele pensa. O que é pensável é também possivel.
@
Nao podemos pensar nada de ilógico, porque, do contrário, deveríamos pensar ilogicamente.”
Foi navegando pela internet em uma madrugada vazia que descobri o jornalista, critico, correspondente de guerra e poeta contemporaneo britanico James Fenton ( 1949- ...) . Seu senso de humor, erudição e originalidade despertaram-me o enteresse no primeio contato com suas letras, apesar do meu precário dominio do ingles.
Em linhas gerais, considero Fenton é um perfeito “clássico” que se reinventa em contemporaneidade...
Alem da leitua de seus Selected Poems ( Pinguim, 2006), um dos vários caminhos para conhecer o autor é visitar seu web site (www.jamesfenton.com ).
Nossas emoções e pensamentos, assim como toda experiencia humana do real, compreendem apenas representações do mundo e nós mesmos. Justamente por isso, a veracidade de todo enunciado possivel é uma questão secundaria frente ao seu poder de transmutar-se em atos e fatos cujo fundamento é abstração que define a própria condição humana...
Toda tradição filosofica ocidental é o futuro da ilusão do conceito de Ser como fundamento da verdade e personificação de uma abstrata vontade geral de significado...
@
Apesar dos avanços das codificações cientificas de realidade acontecidas na época moderna, ainda somos assombrados por metafisicas em nossos discursos possíveis sobre o real e os fatos...
@
O mundo é como o eu projetado na aparente exterioridade das coisas dialogando com uma pluralidade de outros eus. Por isso o mundo só existe como representação e vontade que nossa linguagem cria...
@
Atos e fatos são mera construções linguisticas inseridas em fisicas codificações de realidade...
@
Nada é mais ridiculo do que a dualidade filosófica tradicional entre aparencia e essência, mente e corpo... Contra isso codifico o caos e o aleatório como senha de toda represenataçãop possivel do que vivo contra todas as certezas tradicionais...